07/03/2013
11/02/2013
Atualmente o nordeste sofre com a falta de chuva, as plantas secam, os animais morrem e o homem reza. Ele tem fé e crê que a chuva logo cairá. Ele luta contra a fome, a miséria e o abandono do governo. Ele resiste, pois ainda guarda um pouco de verde, sua esperança.
Hoje, ao ouvir Luiz Gonzaga, vivo em todo povo nordestino, recebi mais uma das mensagens de esperança que ele passava, ou melhor, que ele passa, pois continua mais moderno que nunca seu grito e sua denúncia.
O nordeste existe! E sofre! Ajude as famílias! Economize água! Seja solidário!
Estou no cansaço da vida
Estou no descanso da fé
Estou em guerra com a fome
Na mesa, fio e mulher
Ser sertanejo, senhor
É fazer do fraco forte
Carregar azar ou sorte
Comparar vida com morte
É nascer nesse sertão
A batalha está acabando
Já vejo relampear
Abro o curral da miséria
E deixo a fome passar
O que eu sinto, meu senhor
Não me queixo de ninguém
O que falta aqui é chuva
Mas eu sei que um dia vem
Vai ter tudo de fartura
Prá quem teve e hoje não tem
Jurandy da Feira
Ouça a música: http://www.youtube.com/watch?v=TjTlXDOwo_U
Pedro Hiago S. Marques - A lamparina do juízo.
Hoje, ao ouvir Luiz Gonzaga, vivo em todo povo nordestino, recebi mais uma das mensagens de esperança que ele passava, ou melhor, que ele passa, pois continua mais moderno que nunca seu grito e sua denúncia.
O nordeste existe! E sofre! Ajude as famílias! Economize água! Seja solidário!
Terra, vida e esperança Cantada por: Luiz Gonzaga
Estou no cansaço da vida
Estou no descanso da fé
Estou em guerra com a fome
Na mesa, fio e mulher
Ser sertanejo, senhor
É fazer do fraco forte
Carregar azar ou sorte
Comparar vida com morte
É nascer nesse sertão
A batalha está acabando
Já vejo relampear
Abro o curral da miséria
E deixo a fome passar
O que eu sinto, meu senhor
Não me queixo de ninguém
O que falta aqui é chuva
Mas eu sei que um dia vem
Vai ter tudo de fartura
Prá quem teve e hoje não tem
Jurandy da Feira
Ouça a música: http://www.youtube.com/watch?v=TjTlXDOwo_U
Pedro Hiago S. Marques - A lamparina do juízo.
04/02/2013
As mina pira...
RosaCaro galante, acharás aqui o segredo para derreter o coração da sua fofolete!
Tu és, divina e graciosa
Estátua majestosa do amor
Por Deus esculturada
E formada com ardor
Da alma da mais linda flor
De mais ativo olor
Que na vida é preferida pelo beija-flor
Se Deus me fora tão clemente
Aqui nesse ambiente de luz
Formada numa tela deslumbrante e bela
Teu coração junto ao meu lanceado
Pregado e crucificado sobre a rósea cruz
Do arfante peito seu
Tu és a forma ideal
Estátua magistral oh alma perenal
Do meu primeiro amor, sublime amor
Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação
Que em todo coração sepultas um amor
O riso, a fé, a dor
Em sândalos olentes cheios de sabor
Em vozes tão dolentes como um sonho em flor
És láctea estrela
És mãe da realeza
És tudo enfim que tem de belo
Em todo resplendor da santa natureza
Perdão, se ouso confessar-te
Eu hei de sempre amar-te
Oh flor meu peito não resiste
Oh meu Deus o quanto é triste
A incerteza de um amor
Que mais me faz penar em esperar
Em conduzir-te um dia
Ao pé do altar
Jurar, aos pés do onipotente
Em preces comoventes de dor
E receber a unção da tua gratidão
Depois de remir meus desejos
Em nuvens de beijos
Hei de envolver-te até meu padecer
De todo fenecer
Pinxinguinha
Pedro Hiago S. Marques - O trigliceride baixo.
03/02/2013
Nos anais da cultura...
Hoje, meus caros poeteiros, mostrar-lhes-ei uma das pérolas do mestre Gregório de Matos (Boca do inferno para os íntimos), um dos primeiros grandes poetas brasileiros. Este sim gostava de sacaniar... Mais obsceno que Wando... Mais ultrajante que Rafinha Bastos... Mais pornográfico que o Kid Bengala... com vocês a arte do Boca do inferno!Obs: Esta poesia foi feita para insultar a tal da Maria Viegas, que pelo que entendi, tinha sérios problemas intestinais...
À Maria Viegas
Dizem que vosso cu, Cota,
assopra zombaria,
que parece artilharia
quando vem chegando a frota:
parece que está de aposta
este cu a peidos dar,
porque jamais sem parar
este grão-cu de enche-mão
sem pederneira, ou murrão
está sempre a disparar.
De Cota o seu arcabuz
apontado sempre está,
que entre noite e dia dá
mais de quinhentos truz-truz:
não achareis muitos cus
tão prontos em peidos dar,
porque jamais sem parar
faz tão grande bateria,
que de noite, nem de dia
pode tal cu descansar.
Cota, esse vosso arcabuz
parece ser encantado,
pois sempre está carregado
disparando tantos truz:
arrenego de tais cus,
porque este foi o primeiro
cu de moça fulieiro
que tivesse tal saída
para tocar toda a vida
por fole de algum ferreiro.
Gregório de Matos
Fonte: http://pensamentos-negros.blogspot.com.br/2010/02/gregorio-de-matos-boca-do-inferno.html
Pedro Hiago S. Marques - A supernova capixaba.
Queres uma palavra amiga? Uma mensagem de esperança? Algo para impressionar sua pequena? Acharás aqui!
" Amarra o teu arado a uma estrela
E os tempos darão
Safras e safras de sonhos
Quilos e quilos de amor. "
Gilberto Gil - Música: Amarra o teu arado a uma estrela.
Pedro Hiago S. Marques - A mula roseteira.
Como dizia o poeta...
" Amarra o teu arado a uma estrela
E os tempos darão
Safras e safras de sonhos
Quilos e quilos de amor. "
Gilberto Gil - Música: Amarra o teu arado a uma estrela.
Pedro Hiago S. Marques - A mula roseteira.
27/01/2013
As mina pira...
Caro galante, acharás aqui o segredo para derreter o coração da sua fofolete!
Vinicius de MoraesDe tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.
Pedro Hiago S. Marques - A girândola assassina.
Nos anais da cultura...
Começando esse quadro com chave de ouro, mostrar - lhes - ei um texto da sagaz Fernanda Young em que ela expõe sua relação de amor e ódio( mais ódio) com suas próprias nádegas.
À bunda
Olha, desta vez você passou das medidas. Só não boto você para fora, agora, porque é a sua cara dar escândalo.
Estou cheia de você atrás de mim o tempo todo. Fica se fazendo de fofa,
enquanto, pelas minhas costas, chama a atenção de todo mundo para meus
defeitos.
Você está redondamente enganada se pensa que eu vou me rebaixar ao seu
nível – o que vem de baixo não me atinge. Mas faço questão de desancar
essa sua pose empinada.
Por que nunca encara as coisas de frente?
Fica parecendo que tem algo a esconder. Por acaso, faz alguma coisa que ninguém pode saber?
Você é, e sempre foi, um peso na minha existência – cada papel que me
fez passar... Diz-se sensível e profunda, mas está sempre voltada para
aquilo que já aconteceu. Tenho vergonha de apresentar você às pessoas,
sabia?
Por que você nunca encara as coisas de frente, bunda? Fica parecendo
que, no fundo, tem algo a esconder. Por acaso, faz alguma coisa que
ninguém pode saber? O que há por trás de todo esse silêncio?
Você diz que está dividida e que eu preciso ver os dois lados da
questão. Ora, seja mais firme, deixe de balançar nas suas posições.
Longe de mim querer me meter na sua vida privada, mas a impressão que dá
é que você não se enxerga. Porque está longe de ter nascido virada para
a lua e costuma se comportar como se fosse o centro das atenções.
Bunda, você mora de fundos, num lugar abafado. Nunca sai para dar uma
volta, nunca toma um sol, nunca respira um ar puro. Vive enfurnada, sem o
mínimo contato com a natureza. O máximo que se permite é aparecer numa
praia de vez em quando, toda branquela.
Não é de admirar que esteja sempre por baixo. Tentei levar você para
fazer ginástica, querendo deixar você mais para cima, mas fingiu que não
escutou.
Saiba que você não é mais aquela, diria até que anda meio caída. E vai
ter que rebolar para mexer comigo, de novo, da maneira que mexia.
Lembro do tempo em que eu, desbundada, sonhava em ter um pouquinho mais
de você. Agora, acho que o que temos já está de bom tamanho. E, pensando
bem, é melhor pararmos por aqui antes que uma de nós acabe machucada.
Sei que qualquer coisinha deixa você balançada, então não vou expor suas
duas faces em público. Mas fique sabendo que, se você aparecer,
constrangendo-me diante de outras pessoas, levarei seu caso ao doutor
Albuquerque.
Lamento, isso dói mais em mim do que em você, mas você merece o chute que estou lhe dando. Duplamente decepcionada,
Fonte: http://claudia.abril.uol.com.br/materias/2676/?sh=25&cnl=5
Pedro Hiago S. Marques - A cornucópia de bobagens.
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