Soneto aos animais
Na ronda de cada dia
Como um bicho faminto
Na louca taquicardia
Segue o seu cego instinto.
Chega ao deleite e ao ócio
Seguindo qualquer multidão
Por que é muito mais fácil
Ignorar a razão.
E isso nos faz humanos
Animais que ostentam panos
Suas joias, seus metais.
E isso nos faz humanos
Nem as joias nem os panos
Nos fazem menos animais.
Pedro Hiago Santos Marques - O pirulito da ciência.
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